quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Palestra: Ser Professor


O professor deve impor respeito perante seus alunos, ter cultura para passar uma boa informação com coerência e responsabilidade de que todo educador deve ter.

O aluno deve respeitar e ter total disciplina em sala de aula. Mas nem toda escola tem alunos disciplinados, é por isso que o professor deve estar capacitado para qualquer tipo de situação nos dias de hoje.

Para estar sempre atualizado o professor deve procurar informações em jornais, revistas e livros: estar sempre estudando para se acomodar em um só conteúdo, porque existe outros meios de conquistar oportunidades de melhoria de cargo dentro da área de educação basta estar atento aos concursos que nos são proporcionados.
Wermam Lucas - 2º Semestre de Geografia

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Paletra: Profissão do Professor; ministrada pela Profª Adélia.





O Professor quando entra em uma sala de aula tem que ser "coração", pois senão gera uma insatisfasação com o trabalho, causando até mesmo uma profunda depressão.
O professor tem que conviver com as diferenças, essa é a grande dificuldade do professor, pois ele prepara a aula de uma forma igual para todos, mas sempre uns irão entender mais que os outros, então o papel do professor é retomar para que aquele aluno que não entendeu possa entender.
O profesor nunca deve entrar em uma sala de aula sem saber o que vai dar e como dar, pois para ter o respeito do aluno o professor tem que saber aplicar bem o assunro da aula.
A criança entra na escola com 6 anos e nela permanece durante 12 anos, nesses anos o professor faz parte da formação desa criança.
O maior respeito que o professor pode ter com o aluno é entrar na sala de aula sabendo axatamente o que irá aplicar para os alunos. Para saber a metodologia que deve usar, o professor deve conhecer bem seus alunos.
As regras da escola devem ser respeitadas, e os professores são responsáveis pela cobrança do cumprimento dessas regras.
A medida que vai convivendo com os alunos o professor começa a criar laços, construindo, assim, uma relação de afeto.
O professor precisa ler muito, para estar preparado para enfrentar as situações do dia-a-dia, pois a profisão do professor é muito desafiante.
Na carreira de professor há muitas dificuldades, mas também se encontra diversas alegrias.
A aprendizagem acontece em cima da afetividade, se estiver esse vínculo de afeto do professor com o aluno, estará estabelecido 90% do respeito.

" Quando fazemos um curso temos um objetivo, e o nosso abjetivo é ser Professores."
Benedita Silva dos Santos - 2º Semestre de Geografia

PROFISSÃO: PROFESSOR



Estamos, no Brasil, com um déficit de 254 mil professores e que deve se agravar ainda mais com as aposentadorias dos que estão na ativa (55,1% dos docentes brasileiros têm mais de 30 anos, segundo a CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Em São Paulo, por exemplo, existem escolas que não conseguem professores de química ou geografia.
Eu acho que hoje, profissionalmente, em se tratando de conhecimento e atualização, nunca se teve um tempo como este, graças à globalização das informações e as possibilidades de pesquisa em diversas partes do mundo, sem sair de seu escritório ou de sua casa. Os educadores de hoje têm a possibilidade de, cada vez, mais buscarem aperfeiçoamento de seus conhecimentos aumentando suas competências e quem ganha com isto são os alunos, pelo motivo de estarem diante de professores bem preparados.
Financeiramente, ainda há muito que se fazer, desde o ensino primário até o universitário. É impressionante que nosso governo ainda não tenha notado o poder que a educação tem na formação de um país melhor e nem o quanto economizariam em programas sociais.
Infelizmente os jovens que estão entrando para o Magistério hoje são claros e taxativos: “Não quero morrer de fome dando aula”; “Quero trabalhar em museus ou laboratórios onde o salário valha a pena” e, pior ainda, “Dar aulas para ser maltratado por alunos e ter uma profissão totalmente desrespeitada?”.
Quero aqui mostrar que existem outros pontos que esses futuros professores devem ter em mente. Um ponto favorável é a expansão de Faculdades e Universidades particulares, criando novas oportunidades para os profissionais de ensino, e que brevemente seguirão uma política de remuneração atualizada com as necessidades profissionais dos professores, como já vem acontecendo em alguns bons colégios particulares “puxando” os professores da rede pública para suas salas de aula.
Eu, pessoalmente, atuo nesta área com muita paixão e pretendo num futuro próximo dedicar-me ainda mais a esta atividade, que segundo D. Pedro I: "se pudesse escolher uma profissão escolheria a de professor".
Uma profissão gratificante e de novos rumos sempre uma profissão do futuro, afinal as pessoas caminham nesta terra há 12 milhões de anos e a única coisa que vêem repetindo neste tempo todo é o processo de aprendizado.
Eu reconheço que a didática de ensino deve mudar muito e se adaptar novamente. Nós progredimos da "palmatória" ao "laptop". Eu acredito que não falte muito para progredirmos para um reconhecimento salarial mais justo e para métodos com mais resultados em reter a atenção dos alunos na difusão da informação.
Professores devem se automotivar por suas novas descobertas, por suas novas pesquisas e o desejo de ver seu trabalho discutido numa sala de aula.
Não acredito que a motivação dos professores é a causa, nem conseqüência. Muito mais que isso é um instrumento didático, que torna o professor um elemento educativo, com capacidade de contagiar através de persuasão. Uma vez que toda informação apresentada, de uma maneira que contenha emoção, é mais fácil de ser assimilada e difundida, não só no mercado educacional, mas em todos os contextos de expansão de informação. A motivação é hoje elemento primordial para qualquer profissional. Ela tem efeito contagiante, auxilia na credibilidade, mostra empenho e demonstra carisma, assim como interesse nos alunos.
Vislumbro boas perspectivas para a classe docente, possibilidades de trabalho crescendo, o nível de informação está se superando e a classe está se integrando cada vez mais. Basta ver o número de professores em Congressos há alguns anos atrás comparados com a lotação dos Congressos de hoje. Existem até professores que pensam em fundar uma cooperativa educacional e conduzirem Universidades Cooperativadas por todo Brasil. Eis aí o professor empreendedor, indo além da atuação em sala de aula.
Narro, em um de meus livros chamado Fábrica de Gente toda história de um projeto, mostrando como modificar condutas e desenvolver cidadania para cada um dos funcionários da fábrica. Além de estar em todas as livrarias do Brasil, é também adotado em diversas Faculdades e Universidades. Na verdade, os conceitos, a experiência do livro e a vivência, são conceitos para serem discutidos em sala de aula, como um case, capaz de causar reflexões profundas no universo humano e social.
Acho que o professor não precisa nem de shows ou piadas... Ele precisa, nos dias de hoje, conhecimento para transmitir informações, saber como o cérebro atua, como recebe e armazena essas informações. Conhecimento de relacionamento humano e também de comportamento. De nada adianta uma avalanche de informações se o aluno não aprende nem 1%. Mais vale o que se aprende, do que aquilo que se ensina.
Professores têm de estar sempre dispostos a se relacionarem ao nível do aprendizado do aluno. Tenho sugerido a muitos deles, em Congressos nos quais faço palestras, que procurem o curso de oratória do Reinaldo Polito. É fundamental nos dias de hoje não só passar informações, mas saber como passar estas informações de maneira nutritiva e com resultados positivos. Alguns professores não se preocupam em conhecer como as informações podem ser transferidas de maneira agradável, apenas dão aula.
Conhecimento; espírito de pesquisa; causar reflexões; causar muitas dúvidas; comunicação verbal; conhecer bem cada um de seus alunos; ele mesmo, o professor, tem de estar entusiasmado; mostrar-se interessado pela situação dos alunos e ter informações privilegiadas.
A barreira ao longo dos tempos, inserida na história pela rigidez de muitos professores, fez com que esporádicos professores que contassem uma piada e se mostrassem alegres, levassem uma vantagem e tanto no ensino, mas, por outro lado, em pesquisa que realizei junto a alunos, descobri uma coisa interessante: os alunos se lembram, em 99% dos casos, apenas dos professores que foram mais exigentes com eles. Isto prova que exigir resultados dos alunos deve fazer parte do relacionamento, assim como respeito e confiança.
Hoje, os professores têm de procurar ser generalistas: conhecerem muito além de sua área de ensino para poder ensinar e compreender esta nova geração de alunos, que necessita de uma nova geração de professores. Tenho dito que, atualmente, pais ao terem filhos deveriam ter de obter um diploma sobre como criar estas novas crianças, estes novos jovens. Muitos pensam que a escola deve fazer tudo, evitar tudo... E nós sabemos que milagres são um outro departamento do Universo Celestial...
Para os pais recomendo que nunca estejam ocupados demais para dar atenção educacional aos seus filhos, nunca... Nenhuma escola do mundo consegue salvar um aluno condenado pela ausência dos pais. Talvez a aproximação maior das escolas junto aos pais, com um número maior de reuniões e até um curso de profundidade auxiliaria as coisas a ficarem melhor. A convivência em família é fundamental em qualquer processo educacional. Um aluno nunca deve sentir-se sozinho em sua escalada do conhecimento.
Acho que um professor deve ensinar a sonhar: a sonhar que o aprendizado que está ministrando pode ser um ótimo companheiro para se obter tudo aquilo que o aluno pensa conseguir em sua vida, que o conhecimento é o caminho do saber, e o saber auxilia no caminho do ter e do ser.
Um professor deve sempre fornecer o maior número de informações e conhecimentos possíveis. Estas são as ferramentas, além de deixar claro ao aluno que, em determinado momento de sua trajetória, ele pode precisar de um martelo, ou de um simples prego, ou até mesmo saber que um dia Alexandre (o Grande) espirrou. Só planeja quem tem informações para planejar.
O que está disponível é a informação, não o conhecimento, o que significa transformar a informação em resultado aplicável.
A Universidade tem de encontrar maneiras de fazer estas informações atuarem na vida dos alunos e da sociedade, de forma produtiva.
"Aluno não pode pensar e deve entrar mudo e sair calado, quem manda aqui é a escola...", eu já ouvi está frase...
Quanto mais as escolas souberem sobre seus alunos, quanto mais informações tiverem sobre eles, mais poderão estar próximas de decisões importantes para fortalecer o relacionamento e oferecer benefícios a ambos os lados. A política do Cliente seria uma boa regra para a criação de uma base de atuação, até porque, hoje, as escolas concorrem entre si, basta notar as propagandas.
Este comportamento social das escolas é puro despreparo com relação às novas fronteiras da administração. Como exemplo posso citar a Faculdade Strong de Administração em Santo André, conveniada a FGV, que possui um tratamento muito especial com todos os alunos. Vale conhecer, é um bom case.
Ensinar a escrever não é transmitir saber. Sou a favor de, no primeiro dia de aula, o professor dar todas as questões que irão cair nas provas do ano e passar o ano discutindo as respostas até o dia da prova. Educação hoje é discussão de idéias, oferecer o essencial para gravar o primordial.
Uma experiência magnífica aconteceu comigo recentemente: fui para ensinar e aprendi muito. É impressionante a capacidade de ensino de uma organização chamada de Exército Brasileiro. Os professores de Exército possuem um preparo que todo professor do mercado educacional sonharia ter. Com isso a educação do Brasil descobriria um modelo e tanto, e o Gal. de Exército Francisco Roberto de Albuquerque ficaria orgulhoso de saber que o processo "Braço forte e mão amiga" ensinaria muitos brasileiros.
Penso que o elo de ligação entre escola e aluno é o professor. Pois, na verdade os alunos não buscam identidade, eles criam sua identidade, baseadas nas informações que seus mestres lhe transmitem, aliadas à cultura familiar.
Nossa história começou a ser escrita nos bancos de escolas, e ainda é e será assim por muito tempo.
Talvez seja esta a razão que me faz crer que, a metodologia de ensino, deva fazer os alunos refletirem e discutirem com as ferramentas que a escola lhes dá e que, assim, terá em mãos um poderoso instrumento na formação de pessoas.
Acredito que uma instituição motivadora é aquela que respeita o aluno, os seus ideais; vai além do banco da escola, difunde conhecimentos privilegiados, conduz sua didática num caminho de resultados... É mais que colocar informação nos cérebros: é colocar inspiração no coração e desenvolver a crença de que o aluno poderá construir uma brilhante carreira com o curso que está vivenciando.
Ser professor, mais que uma carreira, eu acredito que seja uma missão, que exige total conhecimento de aptidão e desenvolvimento de competência.
Os professores, para se manterem motivados e atualizados, têm de reconhecer que mesmo sendo ótimos professore têm sempre algo para aprender.
Aluno não pode desmotivar dentro do conceito educacional porque ele é o motivo do professor estar lá. Quando um professor acredita que os alunos estão tirando seu entusiasmo de dar aulas, é o momento dele refletir e se questionar: (1a) O que devo parar de fazer, (2a) O que não estou fazendo, e (3a) O que devo fazer?
Um professor desta nova era da educação, deve desenvolver competências e habilidades não só na matéria que ministra, mas em relacionamento e comportamento dos alunos; conhecer mais sobre este item causa mudança de paradigmas, mudança de atitudes, mudança de conceitos, mudança de hábitos, que são necessárias para estabelecer um relacionamento nutritivo, que motive não só o aluno como também o professor.
Ao longo da história, sinto que faltou aos professores um pouco de ousadia. É evidente que a profissão em termos de remuneração, principalmente na Rede Pública precisa ser revista. Vencer essa dificuldade requer criatividade, foco em buscar novos mercados, abandonando sua zona de conforto. Ganhar pouco hoje não é sinônimo de que se vá ganhar pouco durante toda profissão. Hoje não basta o professor ser inteligente, ele tem de ser criativo. Uma pessoa inteligente inventou a roda. Uma pessoa criativa colocou um eixo entre duas rodas.
Brevemente, haverá necessidade de 500 mil novos docentes para lecionar nesse país. Seja um deles!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ibama realiza 15 operações de combate ao desmatamento na Amazônia


O Ibama realiza 15 grandes operações simultâneas na Amazônia para combater o desmatamento ilegal e atingir a meta do Plano Nacional de Mudanças Climáticas de reduzir a 9.200 quilômetros quadrados a área de floresta derrubada entre agosto de 2008 e julho de 2009.
Mais da metade da fiscalização do Ibama está na Amazônia, fiscais lotados em superintendências e escritórios de vários pontos do Brasil reforçam as equipes que trabalham dobrando hora até no sábado e domingo. Historicamente, o desmatamento aumenta no período de seca na região amazônica, entre junho e novembro, e as ações de fiscalização precisam ser intensificadas para evitar a destruição criminosa da floresta.
As principais frentes de combate concentram-se em Mato Grosso, Rondônia, Pará e Maranhão. Os pontos mais dramáticos do desmatamento foram mapeados a partir do monitoramento utilizando imagens de satélites, de um intenso trabalho de inteligência e da análise do fluxo de madeira registrado pelo Documento de Origem Florestal – DOF ou pelo Sisflora, respectivamente sistemas do Ibama e dos estados para controlar o transporte desse produto no país.
Desde o início do ano, as operações do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM) em curso na região resultaram na aplicação de 1574 autos de infração, somando mais de R$ 1,4 bilhão em multas. Foram embargadas atividades em 298.381 hectares de áreas desmatadas ilegalmente, e apreendidos cerca de 150 mil metros cúbicos de madeira e nove mil metros de carvão. Além disso, a fiscalização apreendeu 208 caminhões, 39 tratores e embargou 66 serrarias, que deixaram de destruir a floresta e de explorar madeira ilegal.
As operações estão sendo desenvolvidas em parceria com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Militares, a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro. Em terras indígenas, as ações também contam com o apoio da Funai.

Desmatamento - Ibama anuncia novas medidas para combater desmatamento


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizará operações de fiscalização de forma “pulverizada”, anunciou o diretor substituto de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Evaristo: “Vamos nos pulverizar para combater a pulverização deles”. Os pequenos desmatamentos serão o alvo. De acordo com ele, muitos devastadores se aproveitam do fato de que os pequenos desmatamentos são detectados pelos satélites (Sistema Deter - Detecção de Desmatamento em Tempo Real). O instituto planeja ações de menor porte voltadas para áreas menores que 25 ha. O desmatamento mudou o perfil e migrou para outras áreas. Antes eram em propriedades com mais de 200 ha, agora atinge também as com menos de 100 ha. Isso vai implicar em novas táticas conjuntas.Estão previstas 317 operações este ano, 100 a mais que o ano passado, conforme informado na semana passada. No sentido de melhorar a operacionalidade, o órgão ambiental comprará 4 monomotores para sobrevoar a floresta, localizando os focos de destruição de forma mais eficiente. Uma aeronave servirá os estados do Acre e Rondônia, outra ao Mato Grosso, uma terceira para o Pará e a última para o Maranhão. Esse último estado será um dos alvos principais da fiscalização em 2009, pois tem registrado muita exploração irregular de madeira em terras indígenas. Até então os sobrevôos eram realizados com helicópteros, mas era inadequado, pois o barulho alertava os desmatadores.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelas unidades de conservação federais, também deverá comprar aeronaves para controle do desmatamento.A mudança no perfil da repressão ao desmatamento, com maior valorização das ações de inteligência e prevenção, envolve a adoção de outras medidas como a unificação de comandos das ações de fiscalização ambientais, que geralmente incluem a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, a contratação de novos agentes e investimentos em tecnologia com a criação da multa eletrônica e um novo sistema de comunicação. Os ministérios do Meio Ambiente (Instituto Chico Mendes e o Ibama), do Ministério da Justiça (Polícias Federal e Rodoviária Federal) e a Força Nacional de Segurança Pública, trabalharão em conjunto para combater o desmatamento, com ações integradas permanentes. A partir de abril, a Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Ciccia) vai se reunir todas as semanas para definir as estratégias das operações contra o desmatamento. A idéia é criar um mecanismo de inteligência que possibilite a intervenção antecipada para coibir as ações que representem ameaças ao meio ambiente. A primeira reunião da comissão aconteceu nesta terça-feira (24), no Ministério da Justiça. Para o secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri, a comissão é uma concentração de força para o trabalho de repressão ao crime ambiental. Uma vez por mês, a comissão irá avaliar e direcionar o foco de ações, além de elaborar um plano logístico das operações.
Segundo o Ibama, o eixo mais difícil da política de combate ao desmatamento é exatamente o fomento a atividades produtivas sustentáveis para substituir as derrubadas ilegais. Nesse sentido, a Operação Arco Verde vai ganhar força no segundo semestre quando se prevê iniciativas de regularização fundiária, ações de assistência técnica, preço mínimo para produtos extrativistas e a criação de uma linha de crédito para financiar a recuperação de áreas degradadas.Além da Amazônia, as ações incluem também os crimes de degradação do cerrado, da caatinga e da Mata Atlântica. O Ministério do Meio Ambiente pretende com essas ações atingir a meta de redução do desmatamento em 70% até 2017, como está previsto do Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Quatro frigoríficos gigantes aceitam ajudar no combate ao desmatamento na Amazônia


Os grupos ambientais saudaram a decisão, nesta semana, de quatro dos maiores produtores de carne do mundo de proibir a compra de gado de áreas recém-desmatadas da Amazônia brasileira.Em uma coletiva de imprensa na segunda-feira, em São Paulo, organizada pelo Greenpeace, os quatro frigoríficos - Bertin, JBS-Friboi, Marfrig e Minerva - concordaram em apoiar o pedido do Greenpeace para colocar um fim ao desmatamento.
O Brasil conta com o maior rebanho bovino do mundo e é o maior exportador de carne bovina do mundo, mas também é o quarto maior produtor de emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Estima-se que a destruição das florestas tropicais ao redor do mundo sejam responsáveis por cerca de 20% das emissões globais de gases do efeito estufa.O Greenpeace argumenta que a indústria de carne bovina na Amazônia é a maior responsável pelo desmatamento global. Mas o governo brasileiro, ao mesmo tempo que busca metas ambiciosas para deter o desmatamento na Amazônia, também é um grande financiador e acionista das empresas de carne bovina e couro que lucram com o gado criado nas áreas da Amazônia que foram destruídas, frequentemente de forma ilegal, segundo o Greenpeace.Os quatro frigoríficos concordaram na segunda-feira em monitorar suas cadeias de fornecedores e estabelecer metas claras para o registro das fazendas que fornecem o gado, tanto direta quanto indiretamente. Eles também disseram que conceberão medidas para colocar um fim à compra de gado de áreas indígenas ou protegidas, e de fazendas que usam o trabalho escravo.Grupos ambientais chamaram a decisão de um grande passo à frente para a proteção climática."Este acordo mostra que no mundo atual, alguém que deseja ser um agente global não pode ser associado ao desmatamento e ao trabalho escravo", disse Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace no Brasil.O acordo ocorreu após a divulgação, em junho, de um relatório do Greenpeace, "A Farra do Boi na Amazônia", que detalhava a ligação entre a destruição da floresta e a expansão da criação de gado na Amazônia.O relatório levou algumas empresas multinacionais, incluindo fabricantes de calçados como Adidas, Nike e Timberland, a prometer o cancelamento de contratos a menos que recebessem garantias de que seus produtos não estavam associados ao gado ou trabalho escravo na Amazônia. Empresas que compram carne bovina como McDonald's e Wal-Mart também pressionaram os produtores a mudarem suas práticas na Amazônia, disse Furtado.Blairo Maggi, o governador do Mato Grosso, o Estado brasileiro com taxa mais alta de desmatamento da Amazônia e o maior rebanho bovino do país, disse na segunda-feira que apoiaria os esforços para proteger a Amazônia e forneceria imagens de alta resolução por satélite para ajudar a monitorar a região.Furtado disse que a Associação Brasileira dos Supermercados também assinou o acordo, assegurando ainda mais o cumprimento por parte dos frigoríficos.O governo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, estava notadamente ausente do anúncio de segunda-feira. O governo está lutando para conciliar suas metas sociais e de desenvolvimento na Amazônia com seu desejo de ser um membro importante nas negociações sobre a mudança climática global.

Chip em árvore é nova arma contra desmatamento


Projeto do IWF foi implantado em área da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.Informações como nome, altura, diâmetro e localização ficam gravadas no dispositivo.
Com o objetivo de combater a exploração ilegal de madeira, o Instituto Web Florestal Planet (IWF) desenvolveu um sistema para que as árvores tenham monitoramento e rastreamento eletrônico.

O IWF, instituto focado em soluções ambientais, testa o programa, em um projeto-piloto, em cem hectares de propriedade da Fundação Educacional Buriti, na região da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. O IWF tem sede em Brasília e representações na Inglaterra e Hong Kong.

Os chips nas árvores possibilitam a gravação de coordenadas e informações como nome, altura, diâmetro, volumetria, serraria de destino, entre outros elementos necessários para o monitoramento e rastreamento.

“Tradicionalmente, o sistema de manejo se dá por meio de plaquinhas de alumínio. Agora, elas começam a ser substituídas por chips, que impedem a manipulação de dados”, diz Paulo Borges, engenheiro florestal da IWF.
Verificação
Segundo Borges, o projeto de manejo por meio de plaquinhas apresenta fragilidade e com os chips passará a ser auditado. "Com a instalação deles, não será possível alterar dados, pois o chip trará informações específicas de cada árvore, com altura, diâmetro, nome popular, nome científico e localização", diz.

De acordo com Roberto Bucar, presidente do IWF no Brasil, o chip permite verificar se as árvores abatidas foram realmente enviadas às indústrias madeireiras que fazem parte do projeto de manejo. Caso a árvore saia da rota de destino final, o sistema notificará que ela foi levada para um destino diferente do previsto.

Para garantir segurança e confiabilidade no sistema, todo operador responsável pela coleta de dados deve ser identificado. Cada um terá uma senha (nome, RG e CPF) para fazer as leituras.

Segundo Borges, o chip é implantado não somente em árvores comercias, que são aquelas que possuem um diâmetro a partir de 142 centímetros. “As árvores que têm entre 90 e 141 centímetros também são chipadas e observadas para avaliar a capacidade de exploração futura”, afirma o engenheiro florestal. Ainda de acordo com Borges, 10% das árvores comerciais são deixadas na floresta. Chamadas de porta-sementes, elas permanecem na área porque apresentam capacidade de reprodução e manutenção da espécie.

“Implantamos cerca de 1.000 chips nesta área de cem hectares. A intenção é ampliar o projeto para todo o estado de Mato Grosso, que sofre muito com ações de desmatamento. Posteriormente, queremos levar o projeto aos estados que compõem a Amazônia Legal”, diz Borges.

Operação para combater desmatamento deverá ter mais de mil agentes


Brasília – Diversos órgãos do governo federal iniciaram a Operação Arco de Fogo, que tem como objetivo patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento na região. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, estima em mais de mil o número de agentes na força-tarefa, que começará efetivamente as ações ontem (26), por Tailândia (PA), cidade onde madeireiros organizaram manifestações contra o combate ao desmatamento.
O Operação Arco de Fogo terá ainda a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a Polícia Federal, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa disponibilizou 200 policiais do estado para apoiar a operação.
“Passa de mil homens, com certeza, o projeto na sua totalidade. Mas hoje estamos com um esforço concentrado em razão daqueles eventos ocorrido em Tailândia. Tem lá em torno de 150 homens da Força Nacional, uns 300 agentes federais e mais a força local e mais a participação do Ibama na região. Uma vez instalados, começa esse processo em parceira com o Ibama de fiscalização das serrarias”, explica o diretor-geral da Polícia Federal.“A expectativa é o enfrentamento constante, ou seja, vamos fazer esse pronto-atendimento agora, mas contrariando o que muitos pensam, o fato novo é a permanência, e não uma operação episódica. Esse é o diferencial. O que combater, isso está na rotina da PF. O diferencial foi construir um planejamento que permitisse uma permanência mais prolongada naquela região.”

Segundo Luiz Fernando Corrêa, a fiscalização começará pelas serrarias e depois será direcionada às ações de combate ao transporte e corte ilegal de madeira. “Com certeza vamos ter capacidade de enfrentar e apoiar as forças estaduais em outras criminalidades que decorrem dessa atividade nessas localidades.”
A Polícia Federal já estuda a destinação que será dada à madeira apreendida. Uma das possibilidades em avaliação é a realização de leilões. Os recursos arrecadados seriam revertidos para o financiamento das ações de combate ao desmatamento.
“As madeireiras que trabalharem dentro da legalidade estarão até mais confortáveis depois da operação, porque terão segurança e a certeza de que não está havendo nenhuma concorrência desleal ao seu trabalho”, prevê o diretor-geral da Polícia Federal.
“Vamos enfrentar o desmatamento e toda a criminalidade correlata à isso. Isso pode refletir até na criminalidade mais comum possível, como fraude, corrupção, e aí ninguém está livre, instituição nenhuma.”

Combate ao desmatamento da Amazônia recebe reforço de 1,5 milhão


O combate ao desmatamento no Brasil vai ganhar uma verba de reforço de R$ 1,5 milhão. O Ibama repassará a quantia hoje para as ações de combate ao desmatamento na Amazônia.
A garantia da verba para executar as operações planejadas para a região ocorre mesmo antes da implementação do orçamento deste ano, em compasso de espera por uma definição do Ministério do Planejamento que está detalhando o corte dos R$ 15,9 bilhões para toda a Esplanada. “Mesmo sem ter implementado o orçamento, estamos viabilizando ações prioritárias entre eles as operações já planejadas de combate ao desmatamento da Amazônia”, afirmou o diretor de Gestão Estratégica, Luiz Fernando Merico. Ele estima que a partir da próxima semana já haverá uma definição e o orçamento poderá começar a ser implementado.
Enquanto este detalhamento não for publicado em portaria própria, o Ministério do Meio Ambiente não tem como determinar o ajuste no orçamento do Ibama. A Lei Orçamentária Anual, aprovada no Congresso, estabelece o valor de R$ 222 milhões para o Ibama neste ano. Mas, com o corte anunciado pelo governo, este valor deverá sofrer uma redução.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O desmatamento no Brasil tem contribuído para o Aquecimento Global


Tudo que está envolvido com a destruição do meio ambiente contribui com o aquecimento global. Mas os desmatamentos e as queimadas do Brasil tem sido fonte de grande preocupação já que tem contribuído de uma forma grande para o aquecimento de nosso planeta, devido a diminuição da camada de ozônio.
O desmatamento também recebe o nome de desflorestação ou desflorestamento, que todo significam a mesma coisa: o desaparecimento de massas florestais. E ele ocorre principalmente pelo ação do homem sobra a natureza, que na maioria das vezes destrói matas pelo cultivos agrícolas, apenas pensando na extração da indústria madeireira.
Mas com estas atitudes, o Aquecimento Global tem se tornado cada vez mais intenso, e este fenomeno já vem ocorrendo a cerca de 150 anos atrás, e se agravando cada vez mais em nosso planeta. Infelizmente não outra maneira de combate-lo se não for parando com o desmatamento, com a poluição, com as queimadas, etc. Sem falar nos animais que precisam mudar de habitat devido ao desflorestamento, muitos entrando ate mesmo em extinção por não conseguir sobreviver na mudança de local. Um absurdo, que esperamos um dia a mudança dessas atitudes.

O que fazer para salvar a floresta?


O Brasil precisa adotar imediatamente um programa nacional de combate ao desmatamento na Amazônia, com apoio financeiro da comunidade internacional.
O programa criaria uma força-tarefa interministerial, com a participação de entidades representativas da sociedade civil e dos setores produtivos, para deter o avanço do desmatamento e reduzi-lo a zero.
Entre as medidas necessárias para impedir uma maior destruição da Amazônia, destacamos:
• A implementação dos compromissos nacionais e internacionais assumidos em 1992 durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB);

• A destinação das áreas griladas na região amazônica (que, de acordo com dados das CPI da Grilagem chegam a 100 milhões de hectares, ou 20% da Amazônia Legal) para a criação de áreas de proteção como parques e reservas extrativistas de uso sustentável;

• A implantação das unidades de conservação já aprovadas e que até hoje não saíram do papel;

• Redirecionamento do programa nacional de reforma agrária para áreas já desmatadas;

• Fortalecimento das instituições encarregadas da proteção ambiental como Ibama e secretarias estaduais de Meio Ambiente;

• Adoção de mecanismos fiscais que punam a extração ilegal de madeira e beneficiem exclusivamente a produção de madeira através de manejo florestal sustentável e certificado pelo FSC;

• Fortalecimento institucional e financeiro a projetos de manejo florestal comunitário;

• Expansão dos programas governamentais de combate às queimadas;

• Demarcação de todas as terras indígenas.
Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro.

Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental já perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; África, 92%; Oceania, 78%; América do Norte, 66%; e América do Sul, 54%. No caso específico da Amazônia brasileira, o desmatamento que era de 1% até 1970 pulou para quase 15% em 1999 – em quase 30 anos, uma área equivalente à França foi desmatada na região. É hora de dar um basta nisso.

Desmatamento na Amazônia cresce 134% entre julho e agosto


A Amazônia somou em agosto 756 quilômetros de área desmatada, extensão maior que a do território de Cingapura, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse valor foi 134% maior do que o do mês de julho, que registrou 323 km². Se comparado com o ano anterior, quando o Inpe registrou 230 km², o crescimento chega a 228%.
O Pará foi mais uma vez o Estado com maior índice de desmatamento da Amazônia, destruindo 435,3 quilômetros quadrados de floresta, seguido pelo Mato Grosso, com 229,2 quilômetros quadrados devastados.
Desmatamento
O desmatamento irregular não apenas afeta a vida das comunidades locais, como também contribui para o Aquecimento Global. Apenas no Brasil, o desmatamento é responsável por 75% das emissões de CO2 na atmosfera.

Desmatamento causas e soluções para o problema


O desmatamento é um dos fatores mais preocupantes no meio ambiente, ele consiste na degradação de florestas pelo homem. Esse problema não tem sua origem recente e ao longo das décadas tem interferido muito no equilíbrio da natureza.

O desmatamento está presente de forma intensa no Brasil, sendo que sua origem está logo nos primeiros anos de colonização em nossas terras. Os portugueses começaram a investir na extração do pau-brasil e com isso devastaram grande parte do litoral brasileiro.

Várias são as causa para o desmatamento, em especial é que o homem não consegue impor limite a sua ambição. Os madeireiros cortam árvores sem ter autorização enquanto os pecuaristas promovem queimadas nas florestas para abrir áreas de pasto e criar gado.

É complicado encontrar uma solução para o problema, mas o fato é que a Polícia Florestal devia aumentar a fiscalização nas florestas, principalmente na Amazônia. As Organizações ambientais já estão trabalhando em função da preservação do meio ambiente, mas as multas para quem promove o desmatamento deveriam ser mais rigorosas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Desmatamento bate recorde na Amazônia

Pelos diversos meios de comunicação ficamos sabendo da explosão do desmatamento da Amazônia no segundo semestre de 2007. – Mas pera aí...O governo brasileiro não estava se esforçando ao máximo para conter o avanço do desmatamento? A resposta é sim, mas pelas pesquisas feitas pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas espaciais) e divulgadas em inúmeros jornais nacionais e internacionais essa não é a realidade. O Ministério do Meio Ambiente já contava com o aumento de 10%, mas o resultado foi ainda mais grave; somente em dezembro de 2007, 1922 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados, porem esse resultado pode ser ainda pior, pois o Deter, sistema de monitoramento rápido é incapaz de detectar o desmatamento seletivo ou em pequenas áreas. Então admite-se a possibilidade de que mais de 6.000 quilometros quadrados tenham sido desmatados só no segundo semestre de 2007. O Presidente Lula ao saber dos dados, convocou uma reunião urgente com ministros e orgãos responsáveis pelos dados. – Só que no Brasil todo mundo sabe como funciona...é que nem brincadeira de criança...É um jogando a culpa no outro quando a bola cái do outro lado do muro. Chega nosso presidente falando que não é hora pra ninguém acusar ninguém e coisa e tal. E nós brasileirinhos, mais uma vez ficamos sem explicação do que acontece com a Amazônia, assim como não sabemos o que acontece com nossos salários no final do mês.Em virtude disso, nós do projeto estamos nos preparando para uma manifestação na Praça dos Três Poderes, com o objetivo de pedir mais atenção do governo, quando o assunto discutido for Amazônia.

O desmatamento na aldeia


A aldeia kariri-xocó esta sofrendo com o desmatamento,os agricultores estão destruindo anossa mata para a criação de gado.Estamos perdendo varias espécies de animais,prejudicando alguns indios que vivem da caça.

Desmatamento por conta do homen


" O HOMEM ESTÁ ACABANDO COM A NATUREZA"
O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas.
A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já disseminou em cerca de 300 anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo.A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo.Atualmente a destruição ocorre em “passos largos” podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2, os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são dentre eles a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral.Essa exploração é característica da Ásia, que por meio da extração de madeira já destruiu 60% de toda floresta, no Brasil o número é pouco menor, mas não menos preocupante, pois abrange cerca de 40% da área total do território.As conseqüências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudançasclimáticas e na hidrografia.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rios Voadores mostra impacto do desmatamento da Amazônia sobre o clima


O vapor d'água gerado na Amazônia e transportado pelas massas de ar tem impacto decisivo sobre o clima nas demais regiões do Brasil e principalmente sobre o ciclo de chuvas no Sul e no Sudeste.

Essas são algumas das conclusões a que chegou a equipe do Projeto Rios Voadores, coordenado há dois anos pelo engenheiro e ambientalista Gérard Moss, com patrocínio de R$ 3,45 milhões do Programa Petrobras Ambiental e parceria da Agência Nacional de Águas (ANA).As informações recolhidas pela equipe de pesquisadores permitirão mostrar até que ponto o desmatamento da região amazônica poderá afetar o clima brasileiro e como tal degradação pode alterar o ciclo hidrológico, que se refere à distribuição e circulação da água na natureza. Dessa forma, será possível compreender melhor as causas tanto das grandes tempestades quanto dos extensos períodos de seca.

"O objetivo do estudo é entender melhor o trajeto percorrido por esses verdadeiros rios voadores, que viajam sobre nossas cabeças e podem ter volume maior que a vazão de todos os rios do Centro-Oeste, Sudeste e Sul", explica Gérard, que já fez 12 viagens sobrevoando o Brasil em um avião monomotor. Nessa expedição, ele recolheu cerca de 500 amostras de vapor d'água em diferentes camadas atmosféricas, entre 500 e 2 mil metros acima do nível do mar.

As amostras são recolhidas em um coletor externo instalado no avião, que capta o ar ambiente e o direciona a um tubo de vidro, que por sua vez é resfriado em gelo seco (-80ºC), para condensar a umidade em uma gota dentro do tubo. A partir daí, as amostras são analisadas no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), em Piracicaba (SP). Com base nas propriedades dessa gota d'água são definidos origem, dinâmica e deslocamento da água carregada pela massa de ar.

A coordenação científica do Projeto Rios Voadores é de Enéas Salati, agrônomo diretor Técnico da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). Estudos realizados por ele há 30 anos revelaram que 44% do fluxo de vapor d'água que penetra na região amazônica vindo do Oceano Atlântico condicionam o clima da América do Sul e atingem as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Essas pesquisas são utilizadas até hoje como base para o conhecimento hidrológico da região e foram fundamentais para a elaboração do Projeto Rios Voadores.

As três linhas de atuação do Programa Petrobras Ambiental 2008-2012 são:
Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos, com ações voltadas para reversão de processos de degradação dos recursos hídricos e promoção e práticas de uso racional desses recursos;
Recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce;
Emissões evitadas de carbono, com base na recuperação de áreas degradadas, reconversão produtiva (mudança na atividade econômica) e conservação de florestas e áreas naturais;
As duas primeiras seleções públicas realizadas, em 2004 e 2006, contemplaram projetos selecionados que desenvolvem ações a partir da promoção e conscientização sobre o uso racional dos recursos hídricos; da manutenção e a recuperação das paisagens visando ao equilíbrio do ciclo hidrológico; e da promoção da gestão ambiental voltada para a preservação das espécies ameaçadas e a conservação dos ambientes marinhos ameaçados.
Em 2008, foi realizada a terceira seleção pública, que contemplou 47 de 892 projetos inscritos. Eles receberão, no total, R$ 60 milhões para iniciativas a serem desenvolvidas até 2010.

Impacto do Desmatamento

Um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação das florestas, notadamente das florestas tropicais, as mais ricas em biodiversidades. Essa devastação ocorre basicamente por fatores econômicos, tanto na Amazônia quanto nas florestas africanas e nas do Sul e Sudeste Asiático. O desmatamento ocorre principalmente como conseqüência da:
- Extração da madeira para fins comerciais;
- Instalação de projetos agropecuários;
- Implantação de projetos de mineração;
- Construção de usinas hidrelétricas;
- Propagação do fogo resultante de incêndios.
A exploração madeireira é feita clandestinamente ou, muitas vezes, com a conivência de governantes inescrupulosos e insensíveis aos graves problemas ecológicos decorrentes dela. Não levam em conta os interesses das comunidades que habitam os lugares onde são instalados, nem os interesses da nação que os abriga porque, com raras exceções, esses projetos são comandados por grandes grupos transnacionais, interessados apenas em auferir altos lucros.
Os incêndios ou queimadas de florestas, que consomem uma quantidade incalculável de biomassa todos os anos, são provocados para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Podem também ser resultado de uma prática criminosa difícil de cobrir ou ainda de acidentes, inclusive naturais.
A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruído antes mesmo de conhecidas e estudado. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado a perda de seu patrimônio cultural, dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.
Um efeito muito sério, do desmatamento é o agravamento dos processos erosivos. Em uma floresta, as árvores servem de anteparo para as gotas de chuva, que escorrem pelos seus troncos, infiltrando-se no subsolo. Além de diminuir a velocidade de escoamento superficial, as árvores evitam o impacto direto da chuva com o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência humana são várias.
- Aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da retirada de sua camada superficial, e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura;
- Assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação;
- A elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação e calor para atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e evapotranspiração, Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias.
- Agravamento dos processos de desertificação;
- Proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrio nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos, antes sem nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos, principalmente para agricultura.
Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também a queima das florestas que tem colaborado para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Desmatamento na Amazônia: a miopia do debate


O governo brasileiro acaba de anunciar o índice anual (2003-2004) de desmatamento na Amazônia. Segundo o INPE, 2.6 milhões de hectares (26 mil km2) de florestas vieram ao chão. Somente em 1995 registrou-se um valor maior (2,9 milhões ha) do que o atual. Tal fato confirma a suspeita de que um novo patamar de desmatamento foi atingido, já que a taxa média para os anos 90 não ultrapassou os 1.7 milhões de ha. Contudo, passada a indignação de praxe, a sensação é que o debate gerado não serviu para muita coisa. Talvez porque o debate tenha sido míope. O excessivo foco das discussões sobre o valor da taxa de desmatamento tem nos privado de uma discussão mais profícua.Todos conhecem as causas do desmatamento, mas pouco se debate sobre o tipo de desmatamento que é e não é aceitável ou necessário. Todos concordam que as taxas com que a floresta vem sendo derrubada devem ser reduzidas. Há pouca concordância sobre quanto deve ser uma redução satisfatória, como consegui-la e onde implementá-la. A miopia vem, portanto, da falta de qualificação do desmatamento. Para isso é necessário aceitar a premissa de que em algumas áreas ele é aceitável. Assumindo tal premissa, talvez seja mais fácil identificar e atuar contra aquele desmatamento indesejável do ponto de vista social, econômico e ambiental.No ano passado, em 2004, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM, publicou um livro intitulado “Desmatamento na Amazônia: indo além da emergência crônica”, onde apresentamos sob qual ótica o desmatamento seria apropriado ou inapropriado. O desmatamento inapropriado seria aquele que visa apenas tomar posse de terras, ocorre em terras que não são aptas a produção pretendida (morros, alagados, etc) e, por conseguinte é ilegal (atinge a reserva legal e as áreas de proteção permanente). Por sua vez, o desmatamento apropriado seria aquele, necessariamente legal, mas também o realizado em solos aptos para agricultura e, portanto, com baixo risco de abandono precoce da atividade. Isso separaria o desmatamento que decorre das ações de grilagem – como aquele que tem afetado aceleradamente a região da Terra do Meio e da abertura da estrada BR-163, no Estado do Pará, onde, segundo dados de 2003/2004, se concentram três dos cinco municípios campeões do desmatamento – daquele desmatamento autorizado e permitido para cada proprietário no âmbito do Código Florestal. Definições como estas poderiam ser úteis para qualificar o debate sobre o desmatamento na Amazônia. No entanto, não há profusão de tal debate. E isto acontece pela falta de informações claras e oficiais sobre as origens e características do desmatamento. Quem derruba mais, em que tipo de fronteira e sob qual dinâmica (econômica e social) local (e não somente regional ou nacional) a floresta é desmatada, são ainda questões sem respostas claras. Sem conhecer tais respostas, fica difícil criar as bases para uma escolha acertada entre desmatamento desejável e indesejável. Se superarmos tais entraves, será mais fácil compreender o espanto em relação ao anúncio das taxas de desmatamento e nos orientarmos na busca de uma melhor política de ocupação da Amazônia. A correção da miopia só será conseguida quando deixarmos de discutir a flutuação das taxas para debatermos de uma vez por todas que tipo de ocupação da Amazônia os brasileiros querem e sob quais condições.
Fronteiras
Nas “Fronteiras Empresariais” de agropecuária consolidada, onde a viabilidade da agricultura em grande escala é alta (Norte do Mato Grosso e Sul do Pará), o desafio principal em curto prazo é o de fazer com que os produtores cumpram as determinações do Código Florestal. Uma oportunidade neste sentido é a implementação do sistema de licenciamento de propriedades rurais do Governo do Mato Grosso atrelado à certificação de propriedades e de produtos do agronegócio. No entanto, falta definir medidas complementares que desestimulem o desmatamento inapropriado e ilegal. Incentivos de mercado para aqueles que produzam de forma ambientalmente sustentável, como já ocorre na exploração florestal, poderão proteger os recursos naturais em paisagens de alta produtividade agrícola e pecuária. Nas “Fronteiras Familiares”, onde a agricultura familiar está consolidada ou em processo de consolidação, como a Transamazônica, o desafio principal é fortalecer e apoiar as iniciativas de gestão de recursos naturais já em andamento, como o Proambiente, as casas familiares rurais e investimento na gestão de unidades de conservação (p.ex. Terra do Meio). Apesar do desmatamento continuar nessas áreas, motivado principalmente pela expansão das áreas de pastagem, existem associadas a esta, outras práticas de uso do solo mais diversificadas e que trazem benefícios mais diretos para um maior número de pessoas que vivem na região. Portanto, estas áreas apresentam um consórcio de atividades associadas ao desmatamento que é socialmente mais aceitável. Nas “Fronteiras de Expansão Explosiva”, onde o governo está ausente ou inexpressivo, o desmatamento ocorre de maneira frenética tendo a grilagem de terras e a exploração madeireira ilegal como sua força motriz, as intervenções devem ser no sentido de conter o desmatamento e a exploração madeireira desordenada com exemplos de punição imediata dos principais agentes da ilegalidade, até que a implementação de um plano de ordenamento e gestão territorial seja possível. Por exemplo, o desafio principal em áreas como Castelo de Sonhos, Novo Progresso e Moraes de Almeida, na rodovia Cuiabá-Santarém, é o de prevenir o desperdício dos recursos naturais pelo desmatamento em áreas inapropriadas para a agricultura e pecuária e conter a extração ilegal de madeira.
Focalizando o debate sobre o desmatamento na Amazônia
1. O desmatamento deve ser encarado a partir da premissa de que há tipos de desmatamento que podem ser aceitos e trazem benefícios para a sociedade. O critério de aceitação neste caso seria estabelecido pelo nível dos benefícios para a sociedade e do impacto que causam sobre o ambiente. Ao assumir essa premissa, fica mais fácil atuar de maneira focalizada sobre aquele desmatamento inapropriado.
2. O desmatamento “inapropriado”, que deve ser alvo de programas de redução, é aquele que: (a) visa apenas tomar a posse da terra para especulação; (b) ocorre em terras inapropriadas para a agricultura ou a pecuária devido ao relevo acidentado, solos inadequados, altos índices de precipitação, distância elevada dos mercados e ausência de estradas; (c) é pouco produtivo; (d) é ilegal (atinge a reserva legal e as áreas de proteção permanente); (e) ocorre em áreas de elevado valor para a conservação ou utilização sustentável da biodiversidade (áreas ainda não protegidas por unidades de conservação); (f) ocorre em áreas onde a melhor opção econômica de uso da terra é florestal – seja para produção madeireira, não-madeireira, ou ambas.
3. O desmatamento pode ser considerado “apropriado” quando reunir os seguintes critérios: (a) seja realizado de forma legal, cumprindo os preceitos das leis ambientais (p.ex. o Código Florestal); (b) seja realizado em solos aptos para agricultura e produtivos; (c) ocorra em áreas com infra-estrutura adequada e, portanto, com baixo risco de abandono precoce da atividade; (d) traga benefícios socioeconômicos e ambientais às populações tradicionais da Amazônia (quilombolas, caboclos, indígenas) e pequenos agricultores.
4. Para evitar o desmatamento “inapropriado” será necessária uma estratégia integrada baseada em processos de planejamento ao longo de novos corredores econômicos, com a participação das várias esferas de governo, incluindo as prefeituras e os diversos atores sociais existentes na região. Decisões econômicas e políticas interferem diretamente nos fluxos migratórios e no tipo de ocupação ao longo dos corredores econômicos da Amazônia. Estes corredores devem ser tratados como uma unidade geográfica dos processos de planejamento regional participativo. As rodovias em asfaltamento representam novos focos de desmatamento e são as áreas onde o governo e a sociedade civil podem ter o máximo de influência sobre a dinâmica de conversão da cobertura vegetal. Este processo já está em andamento, liderado pela sociedade, na Transamazônica, na Cuiabá-Santarém e na Transoceânica (estrada para o Pacífico).
5. Dentro dos planos de desenvolvimento de cada corredor econômico é necessária uma abordagem diferenciada para cada tipo de fronteira, visando a gestão de recursos naturais que maximize os benefícios para a sociedade amazônica e brasileira como um todo.

Desmatamento.

É a operação que objetiva a supressão total da vegetação nativa de determinada área para o uso alternativo do solo. Considera-se nativa toda vegetação original, remanescente ou regenerada, caracterizada pelas florestas, capoeiras, cerradões, cerrados, campos, campos limpos, vegetações rasteiras, etc. Reforçamos o entendimento de que qualquer descaracterização que venha a suprimir toda vegetação nativa de uma determinada área deve ser interpretada como desmatamento.
Entende-se por área selecionada para uso alternativo do solo, aquelas destinadas à implantação de projetos de colonização de assentamento de população; agropecuários; industriais; florestais; de geração e transmissão de energia; de mineração; e de transporte. (definição dada pelo Decreto 1.282, de 19 de outubro de 1994 – Cap. II, art. 7º, parágrafo único e pela Portaria 48, de 10 de julho de 1995 – Seção II, art. 21, §1º).
De acordo com EMBRAPA (1996) e conforme CNPq e Academia de Ciências do Estado de São Paulo (1987), desmatamento é caracterizado pela prática de corte, capina ou queimada (por fogo ou produtos químicos), que leva à retirada da cobertura vegetal existente em determinada área, para fins de pecuária, agricultura ou expansão urbana.
Partindo do princípio que o desmatamento envolve um impacto ambiental dos mais acentuados, devido à descaracterização total do habitat natural, considera-se esta prática como sendo a última alternativa, pois se a área solicitada para o desmate ainda é madeirável, isto é, se ela possui madeira de boa qualidade em quantidades economicamente viáveis, ao invés de se efetuar um desmatamento, deve-se implantar um Plano de Manejo Florestal Sustentado (PMFS). Caso a área requerida seja para formação de pastagens, dependendo da tipologia, pode-se optar pelo plantio direto. Nos casos em que a área solicitada realmente depende do corte raso para possibilitar o uso agrícola, pode-se intercalar faixas de vegetação nativa entre as áreas de plantio, a fim de minimizar os impactos envolvidos com a perda de solo e processos erosivos.
Na Amazônia Legal, as solicitações de conversão para uso alternativo do solo acima de 3ha/ano não podem prescindir da apresentação de inventário florestal, bem como de vistoria prévia. Anteriormente a qualquer vistoria, o técnico executante deve rever a legislação para que não ocorram deslizes devido à inobservância legal.
Em atendimento a Instrução Normativa 003, de 10 de maio de 2001, deve-se apresentar o Inventário Florestal a 100% de todos indivíduos com DAP 20cm para a região da Amazônia Legal. Tecnicamente espera-se que a partir desta prática se possa determinar os fatores florísticos e estruturais da vegetação, tais como: o número de espécie por unidade de área; a existência de espécies imunes de corte; a densidade de indivíduos; e a área basal e o volume, não só das espécies economicamente aproveitáveis nos dias de hoje, mas também daquelas que ainda não entraram no mercado por motivos técnicos desconhecidos.
Como evitar o desmate clandestino
- Intensificar a Educação Ambiental, levando a consciência a todas as comunidades locais;
- Retomar a Extensão Rural;
- Melhorar a fiscalização.

Histórico - Desde o início da colonização do Brasil, as florestas da região costeira vêm sendo derrubadas. Naquela época, destacavam-se as matas de jacarandá e de outras madeiras nobres da região do Sul da Bahia, do Norte do Espírito Santo e da denominada Zona da Mata de Minas Gerais. De um total de, aproximadamente, 1,3 milhão de quilômetros quadrados da Mata Atlântica primitiva, restam, apenas, cerca de 50 mil km2 - menos de 5% da área original.
A intensificação do desmatamento se acentuou a partir de 1920, após o término da I Grande Guerra, com a vinda de imigrantes, especialmente da Europa. Além do prosseguimento da derrubada das árvores da Mata Atlântica, ocorreu a destruição avassaladora dos pinheirais da região Sul do país. Os carvoeiros e lenhadores avançavam com a derrubada de árvores para suprir as demandas dos usuários, destacadamente nas regiões dos Cerrados e do "Meio-Norte", não respeitando as restrições legais de matas nativas, de proteção das nascentes, limites das margens dos cursos d’água, encostas com declives acentuados e topos de morros.
Na região norte do Estado do Paraná, as matas de perobas e outras espécies de madeiras-de-lei foram extintas, sem o devido aproveitamento nas serrarias, porque o objetivo era a ocupação da área para plantios de cafezais. As áreas desmatadas da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica e do Cerrado somam 2,5 milhões de km2 (250 milhões de hectares) - quase 30% do território brasileiro, ou a soma das superfícies formadas pelos Estados das Regiões Nordeste e Sudeste. Os técnicos florestais estimam que o desmatamento, em todo o território é superior a 300 milhões de hectares de matas.
O desmatamento e as queimadas da região Amazônica constituíram as mais sérias preocupações dos ambientalistas nas últimas décadas, por acarretar desequilíbrios imprevisíveis ao ambiente, com conseqüências desconhecidas. A extração ilegal de madeira, o desmatamento para uso alternativo do solo, sobretudo para a formação de extensas pastagens e plantios agrícolas formam a maior ameaça às florestas. A destruição da Amazônia, a maior das florestas primárias remanescentes do mundo é assustadora. Somente nos últimos quatro anos mais de 77 mil km2 - uma área um pouco maior do que os Estados do Rio Grande do Norte e Sergipe juntos - foram devastados.
Várias madeireiras estrangeiras, principalmente da Indonésia, Malásia, China e Japão, estão instaladas na região. Devido à precária fiscalização governamental na área, é grande o corte clandestino de árvores, que muitas vezes acontece, também, em reservas indígenas. Segundo relatório do Greenpeace, dos 36 pontos críticos de destruição na Amazônia, 72% estão relacionados à indústria madeireira. Apenas uma companhia que opera na região, a Mil Madeiras, é totalmente certificada pelo Conselho de Manejo Florestal e, das 17 companhias madeireiras pesquisadas, 13 indicaram não ter qualquer interesse em obter a certificação.
Um outro dado alarmante é que, nas últimas duas décadas, a contribuição da Amazônia na produção de toda a madeira utilizada no Brasil aumentou de 14% para 85%. A região forneceu quase 29 milhões de m3 de toras em 1997. De acordo com dados oficiais, 80% dessa exploração é feita de forma ilegal. Segundo o Greenpeace, mesmo a extração considerada legal é altamente destrutiva e o uso de tecnologia obsoleta resulta em enorme perda de matéria-prima durante o processo produtivo. Segundo a entidade, em média, apenas um terço da madeira extraída é transformada em produto final. Organizações não-governamentais de meio ambiente defendem também implementação de novas áreas para proteção da floresta, uma vez que as áreas protegidas existentes equivalem a apenas 3,5% da Amazônia. Até hoje, aproximadamente dois terços da Amazônia permanecem como floresta virgem e ainda podem ser preservados.

Amazônia: criado sistema para evitar desmatamento

A Amazônia terá um novo sistema para tentar frear o desmatamento e as queimadas na floresta. O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lançou no dia 5 um portal com informações atualizadas sobre a situação de florestas e de áreas protegidas, como reservas indígenas e unidades de conservação. Os dados estão disponibilizados em quatro mapas, além de relatórios e gráficos.
De acordo com uma das líderes do projeto, a técnica em geoprocessamento Kátia Pereira, o objetivo é contribuir para a transparência ambiental na região: "Temos em mente o desenvolvimento sustentável na Amazônia e queremos contribuir com as ações de fiscalização do governo e dos órgãos que tratam dessa questão. O nosso próximo passo agora é disponibilizar informações sobre a exploração madeireira e os planos de manejo da região".
Os dados sobre queimadas e desmatamento, explicou, são obtidos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e cruzados com informações da organização ambientalista, como municípios e terras indígenas envolvidos na área monitorada. "A partir daí, são geradas as estatísticas e se pode fazer inclusive um histórico sobre uma determinada área protegida", disse.
Além dos mapas de desmatamento e queimadas, o Imazon desenvolveu um sistema independente de alerta para monitorar a derrubada das florestas. O relatório mais recente é de abril e está relacionado ao desmatamento em Mato Grosso. De acordo com o boletim divulgado no site, a derrubada foi reduzida em 89%, na comparação com igual período do ano passado.
Um dos fatores para essa redução, segundo a especialista, foi a moratória da soja, defendida pelas empresas compradoras do grão, que não aceitam a produção em áreas desmatadas na Amazônia. Kátia Pereira apontou ainda a queda na cotação do dólar e ações efetivas do governo para conter o desmatamento.
O Sistema de Alerta e Desmatamento do Imazon cobre atualmente apenas o Estado de Mato Grosso, mas deve ser expandido para os nove estados que têm a Floresta Amazônica dentro dos seus limites geográficos. Mais informações podem ser obtidas no site www.imazon.org.br.

Reflorestamento da Amazônia


A Amazônia é a maior floresta do Brasil, sendo uma das maiores do mundo e da América Latina. Mas a destruição e o desmatamento do meio ambiente só fizeram com que a floresta diminuísse e sofresse com isso.
Muitos animais que fazem parte da fauna Amazônica estão extintos e apenas viraram uma foto em catálogos. Isso se deve pelo fato de caça, apreensão ilegal, destruição do habitat natural da espécie, etc.ONGs que se preocupam com o meio ambiente, como o Greenpeace e o WWF, tentam reflorestar a Amazônia, ou seja, replantar tudo o que já foi desmatado e destruído pelo homem. É uma tarefa difícil, mas aos poucos esta sendo feita.

Queimadas na Amazônia


A Amazônia é um território de grande reserva florestal que ocupa 6,6 milhões de km², espalhados por nove paises da América latina, espalhados por diversos ecossistemas, como cerrados, matas de terra firme, florestas úmidas, savanas e manguezais.
Essa floresta é protegida por lei, devido às diversas biodiversidades de animais e plantas, que lá vivem. Dados do Inpep revelam que o desmatamento aumentou nos últimos dois meses do final do ano de 2007, acredita-se que 17% da floresta amazônica tenham sido derrubadas ou queimada nos últimos anos.O presidente brasileiro tomou decisões emergenciais, suspendendo, por exemplo, com a autorização para desmatamento nos 36 municípios da Amazônia e o recadastramento de posse naquela região, e fez também uma maior proteção contra as queimadas

O desmatamento acontece no mundo todo, e o nosso país não escapa dessa realidade. A maior e principal floresta da América latina é a Floresta Amazônica, tendo sua maior parte presente no território brasileiro.
E é ela que sofre as maiores conseqüências do desmatamento do país. Industrias dos mais diversos produtos se instalam nas florestas desmatando e poluindo o meio ambiente. Varias ONGs tentam preservar e manter a ordem, mas muitas pessoas insistem em destruir.
O desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500. Mesmo com as florestas sendo as mais atingidas, o desmtamento ocorre no país inteiro.





O desmatamento a cada que passa vem ultrapassando seus limites. Empresas sem consciência desmatam áreas, ambientes sem mesmo tomar se conta de qual será o resultado. E o desmatamento é uma constância do mundo todo e não apenas do Brasil com a Amazônia, o planeta todo vem sofrendo.
Apesar de que nosso país tudo parece mais visível, o desmatamento é grande, mas o que dizer se desde quando fomos descoberto pelos portugueses, o pau-brasil já foi explorado de forma aguda, o que dizer dos dias atuais então? Lamentável.
Segundo estimavas daqui a uns 30, 50 anos, toda área da Amazônia estará devastada, fazendo com que todo aquele natural verde, se transforme num deserto.
E se o desmatamento avançar sem parar?O aquecimento Global já está ai, é uma realidade, o planeta já vem se mostrando enfurecido, são furacões, tsunami pra todo lado. Por isso, nossa dica de hoje, é evitar ao máximo a devastação, preserve mais, faça sua parte, dessa forma com certeza você viverá num planeta muito melhor

segunda-feira, 28 de setembro de 2009



       As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viver num mundo melhor.


    

      O desmatamento nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu.
       Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.
       Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ), no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.Embora os casos da Floresta amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.
      O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.
      Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
       Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos com a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
       Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico.

O homem está acabando com as florestas do nosso país, por exemplo, a Amazônia é o nosso pulmão, o homem está acabando com ela e sem o nosso pulmão não vivemos. 45% ou mais da Floresta Amazônica já foi devastada.


Moto Grosso é o Estado com maior concentração de áreas degradas.

Desmatamento

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Desmatamento na Amazônia: corte ilegal de árvores




História do desmatamento no Brasil
O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Urbanização e desmatamento
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.
Queimadas e incêndios
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.

No Mundo
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
As ações contra o desmatamento
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

Vale lembrar:
- O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sejam bem vindos

Olá pessoal, nós alunos Benedita, Ricardo e Werman da FEF do curso de Geografia estamos realizando um projeto pedagógico de integração tecnológica entre os alunos. Escolhemos o tema Desmatamento como base do nosso projeto, iremos postar vários documentos interessantes, esperamos que gostem e ajude-nos com esse trabalho participando e criticando o que postamos. Obrigado.