quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ibama realiza 15 operações de combate ao desmatamento na Amazônia


O Ibama realiza 15 grandes operações simultâneas na Amazônia para combater o desmatamento ilegal e atingir a meta do Plano Nacional de Mudanças Climáticas de reduzir a 9.200 quilômetros quadrados a área de floresta derrubada entre agosto de 2008 e julho de 2009.
Mais da metade da fiscalização do Ibama está na Amazônia, fiscais lotados em superintendências e escritórios de vários pontos do Brasil reforçam as equipes que trabalham dobrando hora até no sábado e domingo. Historicamente, o desmatamento aumenta no período de seca na região amazônica, entre junho e novembro, e as ações de fiscalização precisam ser intensificadas para evitar a destruição criminosa da floresta.
As principais frentes de combate concentram-se em Mato Grosso, Rondônia, Pará e Maranhão. Os pontos mais dramáticos do desmatamento foram mapeados a partir do monitoramento utilizando imagens de satélites, de um intenso trabalho de inteligência e da análise do fluxo de madeira registrado pelo Documento de Origem Florestal – DOF ou pelo Sisflora, respectivamente sistemas do Ibama e dos estados para controlar o transporte desse produto no país.
Desde o início do ano, as operações do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM) em curso na região resultaram na aplicação de 1574 autos de infração, somando mais de R$ 1,4 bilhão em multas. Foram embargadas atividades em 298.381 hectares de áreas desmatadas ilegalmente, e apreendidos cerca de 150 mil metros cúbicos de madeira e nove mil metros de carvão. Além disso, a fiscalização apreendeu 208 caminhões, 39 tratores e embargou 66 serrarias, que deixaram de destruir a floresta e de explorar madeira ilegal.
As operações estão sendo desenvolvidas em parceria com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Militares, a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro. Em terras indígenas, as ações também contam com o apoio da Funai.

Desmatamento - Ibama anuncia novas medidas para combater desmatamento


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizará operações de fiscalização de forma “pulverizada”, anunciou o diretor substituto de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Evaristo: “Vamos nos pulverizar para combater a pulverização deles”. Os pequenos desmatamentos serão o alvo. De acordo com ele, muitos devastadores se aproveitam do fato de que os pequenos desmatamentos são detectados pelos satélites (Sistema Deter - Detecção de Desmatamento em Tempo Real). O instituto planeja ações de menor porte voltadas para áreas menores que 25 ha. O desmatamento mudou o perfil e migrou para outras áreas. Antes eram em propriedades com mais de 200 ha, agora atinge também as com menos de 100 ha. Isso vai implicar em novas táticas conjuntas.Estão previstas 317 operações este ano, 100 a mais que o ano passado, conforme informado na semana passada. No sentido de melhorar a operacionalidade, o órgão ambiental comprará 4 monomotores para sobrevoar a floresta, localizando os focos de destruição de forma mais eficiente. Uma aeronave servirá os estados do Acre e Rondônia, outra ao Mato Grosso, uma terceira para o Pará e a última para o Maranhão. Esse último estado será um dos alvos principais da fiscalização em 2009, pois tem registrado muita exploração irregular de madeira em terras indígenas. Até então os sobrevôos eram realizados com helicópteros, mas era inadequado, pois o barulho alertava os desmatadores.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelas unidades de conservação federais, também deverá comprar aeronaves para controle do desmatamento.A mudança no perfil da repressão ao desmatamento, com maior valorização das ações de inteligência e prevenção, envolve a adoção de outras medidas como a unificação de comandos das ações de fiscalização ambientais, que geralmente incluem a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, a contratação de novos agentes e investimentos em tecnologia com a criação da multa eletrônica e um novo sistema de comunicação. Os ministérios do Meio Ambiente (Instituto Chico Mendes e o Ibama), do Ministério da Justiça (Polícias Federal e Rodoviária Federal) e a Força Nacional de Segurança Pública, trabalharão em conjunto para combater o desmatamento, com ações integradas permanentes. A partir de abril, a Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Ciccia) vai se reunir todas as semanas para definir as estratégias das operações contra o desmatamento. A idéia é criar um mecanismo de inteligência que possibilite a intervenção antecipada para coibir as ações que representem ameaças ao meio ambiente. A primeira reunião da comissão aconteceu nesta terça-feira (24), no Ministério da Justiça. Para o secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri, a comissão é uma concentração de força para o trabalho de repressão ao crime ambiental. Uma vez por mês, a comissão irá avaliar e direcionar o foco de ações, além de elaborar um plano logístico das operações.
Segundo o Ibama, o eixo mais difícil da política de combate ao desmatamento é exatamente o fomento a atividades produtivas sustentáveis para substituir as derrubadas ilegais. Nesse sentido, a Operação Arco Verde vai ganhar força no segundo semestre quando se prevê iniciativas de regularização fundiária, ações de assistência técnica, preço mínimo para produtos extrativistas e a criação de uma linha de crédito para financiar a recuperação de áreas degradadas.Além da Amazônia, as ações incluem também os crimes de degradação do cerrado, da caatinga e da Mata Atlântica. O Ministério do Meio Ambiente pretende com essas ações atingir a meta de redução do desmatamento em 70% até 2017, como está previsto do Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Quatro frigoríficos gigantes aceitam ajudar no combate ao desmatamento na Amazônia


Os grupos ambientais saudaram a decisão, nesta semana, de quatro dos maiores produtores de carne do mundo de proibir a compra de gado de áreas recém-desmatadas da Amazônia brasileira.Em uma coletiva de imprensa na segunda-feira, em São Paulo, organizada pelo Greenpeace, os quatro frigoríficos - Bertin, JBS-Friboi, Marfrig e Minerva - concordaram em apoiar o pedido do Greenpeace para colocar um fim ao desmatamento.
O Brasil conta com o maior rebanho bovino do mundo e é o maior exportador de carne bovina do mundo, mas também é o quarto maior produtor de emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Estima-se que a destruição das florestas tropicais ao redor do mundo sejam responsáveis por cerca de 20% das emissões globais de gases do efeito estufa.O Greenpeace argumenta que a indústria de carne bovina na Amazônia é a maior responsável pelo desmatamento global. Mas o governo brasileiro, ao mesmo tempo que busca metas ambiciosas para deter o desmatamento na Amazônia, também é um grande financiador e acionista das empresas de carne bovina e couro que lucram com o gado criado nas áreas da Amazônia que foram destruídas, frequentemente de forma ilegal, segundo o Greenpeace.Os quatro frigoríficos concordaram na segunda-feira em monitorar suas cadeias de fornecedores e estabelecer metas claras para o registro das fazendas que fornecem o gado, tanto direta quanto indiretamente. Eles também disseram que conceberão medidas para colocar um fim à compra de gado de áreas indígenas ou protegidas, e de fazendas que usam o trabalho escravo.Grupos ambientais chamaram a decisão de um grande passo à frente para a proteção climática."Este acordo mostra que no mundo atual, alguém que deseja ser um agente global não pode ser associado ao desmatamento e ao trabalho escravo", disse Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace no Brasil.O acordo ocorreu após a divulgação, em junho, de um relatório do Greenpeace, "A Farra do Boi na Amazônia", que detalhava a ligação entre a destruição da floresta e a expansão da criação de gado na Amazônia.O relatório levou algumas empresas multinacionais, incluindo fabricantes de calçados como Adidas, Nike e Timberland, a prometer o cancelamento de contratos a menos que recebessem garantias de que seus produtos não estavam associados ao gado ou trabalho escravo na Amazônia. Empresas que compram carne bovina como McDonald's e Wal-Mart também pressionaram os produtores a mudarem suas práticas na Amazônia, disse Furtado.Blairo Maggi, o governador do Mato Grosso, o Estado brasileiro com taxa mais alta de desmatamento da Amazônia e o maior rebanho bovino do país, disse na segunda-feira que apoiaria os esforços para proteger a Amazônia e forneceria imagens de alta resolução por satélite para ajudar a monitorar a região.Furtado disse que a Associação Brasileira dos Supermercados também assinou o acordo, assegurando ainda mais o cumprimento por parte dos frigoríficos.O governo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, estava notadamente ausente do anúncio de segunda-feira. O governo está lutando para conciliar suas metas sociais e de desenvolvimento na Amazônia com seu desejo de ser um membro importante nas negociações sobre a mudança climática global.

Chip em árvore é nova arma contra desmatamento


Projeto do IWF foi implantado em área da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.Informações como nome, altura, diâmetro e localização ficam gravadas no dispositivo.
Com o objetivo de combater a exploração ilegal de madeira, o Instituto Web Florestal Planet (IWF) desenvolveu um sistema para que as árvores tenham monitoramento e rastreamento eletrônico.

O IWF, instituto focado em soluções ambientais, testa o programa, em um projeto-piloto, em cem hectares de propriedade da Fundação Educacional Buriti, na região da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. O IWF tem sede em Brasília e representações na Inglaterra e Hong Kong.

Os chips nas árvores possibilitam a gravação de coordenadas e informações como nome, altura, diâmetro, volumetria, serraria de destino, entre outros elementos necessários para o monitoramento e rastreamento.

“Tradicionalmente, o sistema de manejo se dá por meio de plaquinhas de alumínio. Agora, elas começam a ser substituídas por chips, que impedem a manipulação de dados”, diz Paulo Borges, engenheiro florestal da IWF.
Verificação
Segundo Borges, o projeto de manejo por meio de plaquinhas apresenta fragilidade e com os chips passará a ser auditado. "Com a instalação deles, não será possível alterar dados, pois o chip trará informações específicas de cada árvore, com altura, diâmetro, nome popular, nome científico e localização", diz.

De acordo com Roberto Bucar, presidente do IWF no Brasil, o chip permite verificar se as árvores abatidas foram realmente enviadas às indústrias madeireiras que fazem parte do projeto de manejo. Caso a árvore saia da rota de destino final, o sistema notificará que ela foi levada para um destino diferente do previsto.

Para garantir segurança e confiabilidade no sistema, todo operador responsável pela coleta de dados deve ser identificado. Cada um terá uma senha (nome, RG e CPF) para fazer as leituras.

Segundo Borges, o chip é implantado não somente em árvores comercias, que são aquelas que possuem um diâmetro a partir de 142 centímetros. “As árvores que têm entre 90 e 141 centímetros também são chipadas e observadas para avaliar a capacidade de exploração futura”, afirma o engenheiro florestal. Ainda de acordo com Borges, 10% das árvores comerciais são deixadas na floresta. Chamadas de porta-sementes, elas permanecem na área porque apresentam capacidade de reprodução e manutenção da espécie.

“Implantamos cerca de 1.000 chips nesta área de cem hectares. A intenção é ampliar o projeto para todo o estado de Mato Grosso, que sofre muito com ações de desmatamento. Posteriormente, queremos levar o projeto aos estados que compõem a Amazônia Legal”, diz Borges.

Operação para combater desmatamento deverá ter mais de mil agentes


Brasília – Diversos órgãos do governo federal iniciaram a Operação Arco de Fogo, que tem como objetivo patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento na região. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, estima em mais de mil o número de agentes na força-tarefa, que começará efetivamente as ações ontem (26), por Tailândia (PA), cidade onde madeireiros organizaram manifestações contra o combate ao desmatamento.
O Operação Arco de Fogo terá ainda a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a Polícia Federal, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa disponibilizou 200 policiais do estado para apoiar a operação.
“Passa de mil homens, com certeza, o projeto na sua totalidade. Mas hoje estamos com um esforço concentrado em razão daqueles eventos ocorrido em Tailândia. Tem lá em torno de 150 homens da Força Nacional, uns 300 agentes federais e mais a força local e mais a participação do Ibama na região. Uma vez instalados, começa esse processo em parceira com o Ibama de fiscalização das serrarias”, explica o diretor-geral da Polícia Federal.“A expectativa é o enfrentamento constante, ou seja, vamos fazer esse pronto-atendimento agora, mas contrariando o que muitos pensam, o fato novo é a permanência, e não uma operação episódica. Esse é o diferencial. O que combater, isso está na rotina da PF. O diferencial foi construir um planejamento que permitisse uma permanência mais prolongada naquela região.”

Segundo Luiz Fernando Corrêa, a fiscalização começará pelas serrarias e depois será direcionada às ações de combate ao transporte e corte ilegal de madeira. “Com certeza vamos ter capacidade de enfrentar e apoiar as forças estaduais em outras criminalidades que decorrem dessa atividade nessas localidades.”
A Polícia Federal já estuda a destinação que será dada à madeira apreendida. Uma das possibilidades em avaliação é a realização de leilões. Os recursos arrecadados seriam revertidos para o financiamento das ações de combate ao desmatamento.
“As madeireiras que trabalharem dentro da legalidade estarão até mais confortáveis depois da operação, porque terão segurança e a certeza de que não está havendo nenhuma concorrência desleal ao seu trabalho”, prevê o diretor-geral da Polícia Federal.
“Vamos enfrentar o desmatamento e toda a criminalidade correlata à isso. Isso pode refletir até na criminalidade mais comum possível, como fraude, corrupção, e aí ninguém está livre, instituição nenhuma.”

Combate ao desmatamento da Amazônia recebe reforço de 1,5 milhão


O combate ao desmatamento no Brasil vai ganhar uma verba de reforço de R$ 1,5 milhão. O Ibama repassará a quantia hoje para as ações de combate ao desmatamento na Amazônia.
A garantia da verba para executar as operações planejadas para a região ocorre mesmo antes da implementação do orçamento deste ano, em compasso de espera por uma definição do Ministério do Planejamento que está detalhando o corte dos R$ 15,9 bilhões para toda a Esplanada. “Mesmo sem ter implementado o orçamento, estamos viabilizando ações prioritárias entre eles as operações já planejadas de combate ao desmatamento da Amazônia”, afirmou o diretor de Gestão Estratégica, Luiz Fernando Merico. Ele estima que a partir da próxima semana já haverá uma definição e o orçamento poderá começar a ser implementado.
Enquanto este detalhamento não for publicado em portaria própria, o Ministério do Meio Ambiente não tem como determinar o ajuste no orçamento do Ibama. A Lei Orçamentária Anual, aprovada no Congresso, estabelece o valor de R$ 222 milhões para o Ibama neste ano. Mas, com o corte anunciado pelo governo, este valor deverá sofrer uma redução.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O desmatamento no Brasil tem contribuído para o Aquecimento Global


Tudo que está envolvido com a destruição do meio ambiente contribui com o aquecimento global. Mas os desmatamentos e as queimadas do Brasil tem sido fonte de grande preocupação já que tem contribuído de uma forma grande para o aquecimento de nosso planeta, devido a diminuição da camada de ozônio.
O desmatamento também recebe o nome de desflorestação ou desflorestamento, que todo significam a mesma coisa: o desaparecimento de massas florestais. E ele ocorre principalmente pelo ação do homem sobra a natureza, que na maioria das vezes destrói matas pelo cultivos agrícolas, apenas pensando na extração da indústria madeireira.
Mas com estas atitudes, o Aquecimento Global tem se tornado cada vez mais intenso, e este fenomeno já vem ocorrendo a cerca de 150 anos atrás, e se agravando cada vez mais em nosso planeta. Infelizmente não outra maneira de combate-lo se não for parando com o desmatamento, com a poluição, com as queimadas, etc. Sem falar nos animais que precisam mudar de habitat devido ao desflorestamento, muitos entrando ate mesmo em extinção por não conseguir sobreviver na mudança de local. Um absurdo, que esperamos um dia a mudança dessas atitudes.

O que fazer para salvar a floresta?


O Brasil precisa adotar imediatamente um programa nacional de combate ao desmatamento na Amazônia, com apoio financeiro da comunidade internacional.
O programa criaria uma força-tarefa interministerial, com a participação de entidades representativas da sociedade civil e dos setores produtivos, para deter o avanço do desmatamento e reduzi-lo a zero.
Entre as medidas necessárias para impedir uma maior destruição da Amazônia, destacamos:
• A implementação dos compromissos nacionais e internacionais assumidos em 1992 durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB);

• A destinação das áreas griladas na região amazônica (que, de acordo com dados das CPI da Grilagem chegam a 100 milhões de hectares, ou 20% da Amazônia Legal) para a criação de áreas de proteção como parques e reservas extrativistas de uso sustentável;

• A implantação das unidades de conservação já aprovadas e que até hoje não saíram do papel;

• Redirecionamento do programa nacional de reforma agrária para áreas já desmatadas;

• Fortalecimento das instituições encarregadas da proteção ambiental como Ibama e secretarias estaduais de Meio Ambiente;

• Adoção de mecanismos fiscais que punam a extração ilegal de madeira e beneficiem exclusivamente a produção de madeira através de manejo florestal sustentável e certificado pelo FSC;

• Fortalecimento institucional e financeiro a projetos de manejo florestal comunitário;

• Expansão dos programas governamentais de combate às queimadas;

• Demarcação de todas as terras indígenas.
Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro.

Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental já perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; África, 92%; Oceania, 78%; América do Norte, 66%; e América do Sul, 54%. No caso específico da Amazônia brasileira, o desmatamento que era de 1% até 1970 pulou para quase 15% em 1999 – em quase 30 anos, uma área equivalente à França foi desmatada na região. É hora de dar um basta nisso.

Desmatamento na Amazônia cresce 134% entre julho e agosto


A Amazônia somou em agosto 756 quilômetros de área desmatada, extensão maior que a do território de Cingapura, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse valor foi 134% maior do que o do mês de julho, que registrou 323 km². Se comparado com o ano anterior, quando o Inpe registrou 230 km², o crescimento chega a 228%.
O Pará foi mais uma vez o Estado com maior índice de desmatamento da Amazônia, destruindo 435,3 quilômetros quadrados de floresta, seguido pelo Mato Grosso, com 229,2 quilômetros quadrados devastados.
Desmatamento
O desmatamento irregular não apenas afeta a vida das comunidades locais, como também contribui para o Aquecimento Global. Apenas no Brasil, o desmatamento é responsável por 75% das emissões de CO2 na atmosfera.

Desmatamento causas e soluções para o problema


O desmatamento é um dos fatores mais preocupantes no meio ambiente, ele consiste na degradação de florestas pelo homem. Esse problema não tem sua origem recente e ao longo das décadas tem interferido muito no equilíbrio da natureza.

O desmatamento está presente de forma intensa no Brasil, sendo que sua origem está logo nos primeiros anos de colonização em nossas terras. Os portugueses começaram a investir na extração do pau-brasil e com isso devastaram grande parte do litoral brasileiro.

Várias são as causa para o desmatamento, em especial é que o homem não consegue impor limite a sua ambição. Os madeireiros cortam árvores sem ter autorização enquanto os pecuaristas promovem queimadas nas florestas para abrir áreas de pasto e criar gado.

É complicado encontrar uma solução para o problema, mas o fato é que a Polícia Florestal devia aumentar a fiscalização nas florestas, principalmente na Amazônia. As Organizações ambientais já estão trabalhando em função da preservação do meio ambiente, mas as multas para quem promove o desmatamento deveriam ser mais rigorosas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Desmatamento bate recorde na Amazônia

Pelos diversos meios de comunicação ficamos sabendo da explosão do desmatamento da Amazônia no segundo semestre de 2007. – Mas pera aí...O governo brasileiro não estava se esforçando ao máximo para conter o avanço do desmatamento? A resposta é sim, mas pelas pesquisas feitas pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas espaciais) e divulgadas em inúmeros jornais nacionais e internacionais essa não é a realidade. O Ministério do Meio Ambiente já contava com o aumento de 10%, mas o resultado foi ainda mais grave; somente em dezembro de 2007, 1922 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados, porem esse resultado pode ser ainda pior, pois o Deter, sistema de monitoramento rápido é incapaz de detectar o desmatamento seletivo ou em pequenas áreas. Então admite-se a possibilidade de que mais de 6.000 quilometros quadrados tenham sido desmatados só no segundo semestre de 2007. O Presidente Lula ao saber dos dados, convocou uma reunião urgente com ministros e orgãos responsáveis pelos dados. – Só que no Brasil todo mundo sabe como funciona...é que nem brincadeira de criança...É um jogando a culpa no outro quando a bola cái do outro lado do muro. Chega nosso presidente falando que não é hora pra ninguém acusar ninguém e coisa e tal. E nós brasileirinhos, mais uma vez ficamos sem explicação do que acontece com a Amazônia, assim como não sabemos o que acontece com nossos salários no final do mês.Em virtude disso, nós do projeto estamos nos preparando para uma manifestação na Praça dos Três Poderes, com o objetivo de pedir mais atenção do governo, quando o assunto discutido for Amazônia.

O desmatamento na aldeia


A aldeia kariri-xocó esta sofrendo com o desmatamento,os agricultores estão destruindo anossa mata para a criação de gado.Estamos perdendo varias espécies de animais,prejudicando alguns indios que vivem da caça.

Desmatamento por conta do homen


" O HOMEM ESTÁ ACABANDO COM A NATUREZA"
O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas.
A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já disseminou em cerca de 300 anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo.A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo.Atualmente a destruição ocorre em “passos largos” podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2, os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são dentre eles a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral.Essa exploração é característica da Ásia, que por meio da extração de madeira já destruiu 60% de toda floresta, no Brasil o número é pouco menor, mas não menos preocupante, pois abrange cerca de 40% da área total do território.As conseqüências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudançasclimáticas e na hidrografia.